Em 2011, João Adriano Mucuapera atravessou o atlântico com destino ao Brasil, movido pela paixão que possui pela diversidade cultural. Ao pisar aquele solo estrangeiro, reagiu como uma semente em terra fértil, floresceu e os resultados não tardaram a chegar: tornou-se um produtor cultural por excelência. E, volvidos 12 anos, afirma que tudo que quer é tornar o intercâmbio das artes e cultura entre Brasil e Moçambique mais expressivo, mas avisa que: “um dia vou regressar, pois nossa casa é nossa casa; é onde temos as raízes”.
Quando chegou ao Brasil em 2011, foi viver para Paraná, um dos Estados mais populosos daquele país. Por lá ficou 8 meses, até que certo dia decidiu ir ao Carnaval, em São Paulo. No evento, apaixonou-se pela riqueza cultural e pela miscelânea de gente ida de diferentes cantos do mundo e decidiu que era naquela cidade que pretendia viver. E assim foi! Nunca mais saiu de lá.
Nos primeiros anos, a sua jornada foi feita de dias bons e maus. A alimentação e costumes do povo nativo foram áreas de difícil adaptação.
“Eles gostam muito de comida seca, enquanto nós moçambicanos não dispensamos um caril. É por isso que o picadinho, um dos pratos brasileiros semelhante ao nosso guisado de carne, é o prato que mais gosto”, revela e adiante acrescenta: “sem contar que eles têm uma forma de estar muito peculiar”. Leia mais…
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