Só no edifício II da Escola Internacional de Maputo, 5 a 7 alunos desistem num só dia por alegada má gestão da actual administração. Segundo relatos de alguns professores, tal situação resulta da insatisfação de número considerável de pais e encarregados de educação pelo facto de os alunos serem considerados “meros pagantes” num cenário escolar cada vez mais sombrio, caracterizado principalmente pela falta de aulas mesmo à porta dos exames.
“Tem de haver eleição de um líder interino, enquanto a investigação prossegue na Escola Internacional de Maputo visando o apuramento das reais causas da crise. Se não se fizer isso, o cenário pode vir a piorar e a escola corre ao risco de colapsar, porque os pais poderão retirar os seus filhos e pararem de pagar as propinas”, explica um professor.
Fontes do domingo asseguram que a saída de alunos e falta de pagamento de propinas se repercute nas já deficitárias contas daquele estabelecimento de ensino, reportando-se casos de atraso no pagamento de salários.
Referem que várias reuniões têm sido realizadas e a Ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Carmelita Namashulua, passou por ali, contudo, as soluções para os problemas identificados tardam a chegar. Leia mais…
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