Em princípios de 2021, o cineasta Elísio Bajone começou a ganhar interesse em estudar e compreender os ataques de insurgentes em alguns distritos do norte da província de Cabo Delgado.
O estudo deste docente de cinema no Instituto Superior de Artes e Cultura (IsArC) culminou com a realização de “Marcas do Terrorismo”, documentário de 32 minutos que contou com o apoio financeiro em um milhão e 200 mil meticais, disponibilizados pelo Governo, através do Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas (INIC).
O média-metragem foi gravado em finais de 2021, mas só ficou pronta em meados do ano seguinte.
O cineasta e também realizador afima que encontrou na sétima arte a força que precisava para mostrar o drama vivido por famílias que abandonaram as suas vidas em Macomia, Mujovo, Mocímboa da Praia e Quissanga, entre outros locais, para viver na incerteza na cidade de Pemba, fugindo de ataques de terroristas que, segundo o cineasta, localmente são apelidados por Al-Shabaabs. Leia mais…
Documentário retrata drama em Cabo Delgado
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