O Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT) anunciou há instantes que a operação “STOP Branqueamento de Capitais”, por si levada a cabo, consistiu na realização de buscas em residências e estabelecimentos comerciais localizados nas cidades de Nampula, Nacala, Matola e Cidade de Maputo, pertencentes a vários arguidos, resultou na detenção de cinco cidadãos e na apreensão de diversos documentos e equipamentos objectos de investigação.
Aquela entidade destaca o processo número 3/GCCCOT/2022 em que foram constituídos em arguidos um total de 40 cidadãos nacionais e estrangeiros, e 15 empresas, indiciados, entre outros, da prática dos crime de branqueamento de capitais, falsificação de documentos, fraude fiscal, abuso de confiança fiscal, associação criminosa e uso de documento falso.
O GCCCOT refere ainda que o modus operandi dos arguidos traduzia-se na criação de empresas de fachada que as usavam como veículo de exportação de capitais, cuja origem dos fundos em causa são de proveniência ilícita e, nalguns casos, desconhecida.
“A título de exemplo, entre os anos 2019 a 2023, os arguidos exportaram, ilegalmente, um montante apurado de cerca de 330 milhões de dólares, equivalente a 21 mil milhões de Meticais”, refere.