- Funcionários e encarregados de educação falam de quebra de qualidade de ensino numa escola pública que lecciona currículo internacional
Alunos, encarregados de educação e funcionários queixam-se de Lukas Mkuti, director da Escola Internacional de Maputo, apontando-lhe arrogância, incompetência para o cargo e má gestão de fundos. “Faz pessoalmente as compras, mesmo quando se trata de papel higiénico”, denunciam.
Acusado de contratar professores inadequados, com sérias lacunas no seguimento do currículo de Cambridge, pouco diz sobre o que se passa na instituição que dirige mesmo perante as mais evidentes e tristes consequências: metade das turmas não tem aulas completas, mesmo estando à porta dos exames.
NAVEGANDO EM ÁGUAS TURVAS
Vamos directo ao assunto, lendo uma carta endereçada pelos pais e encarregados de educação à Ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Carmelita Namashulua, a 10 e Maio do ano em curso. “Pedimos que o Conselho da Escola Internacional de Maputo (EIM) seja constituído o mais brevemente possível. Pretendemos eleger os representantes dos pais e encarregados de educação para o Conselho até ao dia 1 de Julho de 2024.”
Fundamentam esta exigência após constatarem que, citamos, “devido à ausência de um conselho para aconselhar e orientar a direcção, tem se verificado aquisição de equipamentos não críticos para o bom funcionamento da instituição ou para uma mais valia académica dos pupilos, desconhecendo-se os procedimentos seguidos para estas aquisições e quem de direito as autorizou e aprovou os fundos para tal, já que, conforme os estatutos da EIM, compete ao conselho apreciar e aprovar o plano anual e o orçamento.” Leia mais…