TEXTO DE JOCA ESTÊVÃO
JOCA.ESTEVAO@SNOTICIAS.CO.MZ
O 11 de Abril de 1999 está registado na memória de muitos moçambicanos como um dia negro para o futebol moçambicano. Nessa altura, a Selecção Nacional discutia o acesso à fase final do CAN-2000 e para a infelicidade de Moçambique, esteve inserido no mesmo grupo que os Camarões, que viajaram a Maputo com as suas melhores unidades daquele período, escalando para o “onze”, Bekomo: Pierre Njanka, N’kongo, Rigobert Song, Raymond Kalla e Lucien Mettomo; Joseph Desiré Job, Marc-Vivien Foe, Geremias Njitap e Patrick Olembé; Patrick Mboma e Joseph Ndo, treinados pelo francês Claude Le Roy.
Por seu turno, João Luís Albasini, seleccionador nacional, preferiu jogar de início com Luisinho, Faife, Mano-Mano, Salvador Macamo e Sataca Mussagy; Armando Sá, Paulito, Chiquinho e Jojó; Dário e Tico-Tico.
Albasini entendeu que devia deixar de fora Carlos Baúte, que para os críticos dava mais garantias, confiando em Salvador Macamo, como também apostou em Sataca, no lugar habitualmente ocupado por Pinto Barros, deslocando Jojó para o lado esquerdo, quando habitualmente jogava a frente de Sérgio Faife.
“ROMARIA” A MEIO DA MANHÃ
A meio da manhã daquele dia, as cercanias do Estádio da Machava registavam muitas pessoas a abeirarem-se dos portões. As outras ainda caminhavam ao local, ávidos de apoiar a Selecção Nacional, mas também para ver as grandes figuras camaronesas, bastante faladas pelo mundo. Leia mais…