Vamos recuar até 2008, altura em que foram promovidos acesos debates relativos à preparação do Plano de Estrutura Urbana para a Área Metropolitana do Grande Maputo. Nessa ocasião, muito falou-se acerca das barreiras, sobretudo no que tange à preservação daquelas que são consideradas zonas de protecção especial.
Só para recordar, também, foi durante aquelas ocasiões que se avançou que a cidade capital está configurada como uma espécie de chapéu, cujas paredes da concavidade seriam as barreiras. Pelo facto de a área ocupada estar no fundo do tal chapéu, chamou-se a atenção de que as partes laterais deveriam ser preservadas, visto que, em termos ambientais, desempenham um papel de equilíbrio.
Sucede que nos últimos tempos muito se tem vindo a falar das ocupações nas barreiras, algumas que entram em choque com aquilo que outrora os ambientalistas defendiam. Sem querer ir contra algumas infra- -estruturas, parte delas que até se transformaram em centralidades, penso que há muito que se pode dizer em relação ao que sucedeu com as barreiras em Maputo. Leia mais…
As barreiras em Maputo
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