- Considerado pai da fotografia moçambicana, é homenageado numa grande exposição intitulada “Ricardo Rangel: Entregue Às Paixões”, alusiva aos 100 anos do seu nascimento
Bento Venâncio
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Um passo a frente do fotojornalista está uma alma com forte fulgor nacionalista. Alma de quem soube interpretar, com a sua arte, o sofrimento e esperança de um povo. Falamos de Ricardo Rangel que, com a sua lente de fotógrafo, denunciou o xibalo, a secundarização da mulher e espreitou a agonia do sistema colonial.
Descendente de uma família de proveniência grega, africana e chinesa, cresceu na casa da avó, no bairro da Malhangalene, e assumiu-se como moçambicano que fez da fotografia a voz dos oprimidos e grito pela liberdade.
Ele completaria 100 anos de vida no passado 15 de Fevereiro. A data não passou despercebida e o homem desfila ao lado da sua obra numa fulgurante homenagem no quadro de uma exposição intitulada “Ricardo Rangel: Entregue Às Paixões”, a ser vista na galeria da Associação Kulungwana, na cidade de Maputo.Leia mais…