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Parem para pensar

Por admin

Uma boa notícia para os reformados. Do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). Mas, ao que parece, só para alguns. Não será para todos. Vejamos o que diz o jornal “Notícias”. Na sua edição do passado dia 25 (página 5), o matutino titula: INSS vai melhorar valor da pensão mínima.

E, logo a seguir escreve que Nova pensão mínima será divulgada nos próximos dias pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), segundo avançou Francisco Mazoio, PCA do INSS, na cidade de Maputo, por ocasião da passagem dos 24 anos de existência daquela instituição. Acrescenta a local que Mazoio disse que a melhoria da pensão mínima visa dar mais dignidade aos trabalhadores que durante anos contribuíram para o desenvolvimento do país e que tendo se aposentado merecem mais consideração, e que a actual pensão mínima de 2.070 meticais está ainda muito longe o desejável. Ainda Segundo o PCA, volvidos 24 anos o INSS é hoje uma instituição sólida e activa na sociedade (…). Ainda segundo a local, um dos grandes desafios que o INSS ainda tem pela frente é o aprimoramento da gestão e a eliminação das fraquezas e desvios de fundos bem coma melhoria do atendimento, concluiu Mazoio, que não avançou o valor da nova pensão mínima a entrar em vigor brevemente.

Dizer que a decisão, que a medida, é inteiramente justa. Para os abrangidos. Para os filhos. Para os enteados já não. E, o INSS parece ter filhos e enteados. Que são todos aqueles que recebem acima da pensão mínima. Mas que trabalharam décadas. Muitas. Dando o melhor dos seus conhecimentos e do seu saber. Em prol da economia e do desenvolvimento do país. E muito mais, muito para além disto. Que não importa aqui e agora divulgar. Dizer, apenas, ser estranho que o INSS que tem dinheiro para comprar palácios e fazer reparações milionárias nas residências dos seus mais altos dirigentes não tenha dinheiro para pagar pensões a quem são devidas. E, assim, donde vem o dinheiro para construir e apetrechar todos esses seus edifícios que está a construir um pouco por todo o país. Vem, sem margem para erro, das nossas contribuições. Durante décadas. Será que, afinal, só há dinheiro para tudo menos para nos aumentarem as reformas? É tempo de pensarem. De pensarem melhor. Parem para pensar.

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