TEXTO DE HERCÍLIA MARRENGULE
Parte considerável de escolas primárias do país ainda não alcançou as metas estabelecidas de matrículas para os novos ingressos, no sector público. Dados do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) indicavam, semana passada, que, até finais do período estipulado para o processo, havia cerca de 500 mil vagas por preencher na primeira classe a nível nacional. A província de Gaza e cidade de Maputo, por exemplo, estavam abaixo de 60 por cento das metas previstas.
Faltando menos de duas semanas para o início do ano lectivo 2024, a situação ainda prevalece, o que preocupa alguns gestores destas instituições, uma vez que o cenário pode comprometer a organização das listas de alunos para o ano prestes a iniciar.
Segundo alguns gestores escolares, apesar de o processo de matrículas terminar em Dezembro, o mês de Janeiro tem sido, geralmente, o período em que os pais e encarregados de educação têm-se preocupado em regularizar a situação escolar dos seus educandos. Contudo, sublinharam, nos últimos anos a procura tende a reduzir.
A Escola Primária do Língamo, na província de Maputo, tinha, por exemplo, 340 vagas para a primeira classe para o presente ano lectivo, mas até ao fecho desta reportagem somente 215 alunos tinham sido matriculados. Leia mais…
