Dez cidadãos, dos quais um magistrado do Ministério Público, um magistrado Judicial, e oito agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) e da Polícia da República de Moçambique (PRM) foram constituídos arguidos, indiciados da prática de vários crimes, nomeadamente abuso de cargo ou função, falta de promoção de procedimento criminal e associação criminosa.
Segundo um Comunicado de Imprensa do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção de Maputo (GPCCM), durante o exercício das suas funções, em 2021, os indiciados detiveram um cidadão, supostamente traficante de droga, de nacionalidade tanzaniana que se suspeitava que transportava droga a partir da zona Norte do país para fornecer a zona militar, também conhecida por Colômbia, na cidade de Maputo.
Na ocasião, o grupo de agentes ocultou a informação sobre a existência da droga na posse do suposto cidadão tanzaniano, ignoraram ainda a realização de diligências para a descoberta da verdade, tendo de forma premeditada promovido a soltura do suposto traficante, alegadamente porque não havia indícios da prática do crime
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