A preparação da festa do Natal e do Dia da Família foi dominada, nos últimos dias, pela intensa movimentação de pessoas na capital do país, ora efectuando compras, ora realizando viagens para destinos previamente escolhidos para passar a presente quadra festiva.
Nos estabelecimentos comerciais, o cenário também mudou quando comparado com os dois últimos anos.
Em lojas de electrodomésticos, notou-se um entra e sai de compradores, alguns dos quais pretendiam adquirir artigos para oferecer ao “amigo oculto” ou um familiar.
Como tem sido habitual neste período do ano, muitos artigos estiveram a ser vendidos a título promocional, com reduções de que variavam entre 30 e 50 por cento. No mesmo quesito, certas livrarias colocaram obras literárias de renomados autores a valor de saldo.
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
Os terminais de transporte rodoviário interprovincial e internacional registaram, desde a quinta-feira passada, aumento da procura de autocarros.
O fluxo de viajantes, segundo Gil Zunguza, representante dos transportadores, começou a acentuar-se a partir do dia 16, visto que até então os autocarros saíam sem estar lotados. Realidade diferente assistiu-se nos últimos dias, sendo que maior parte dos autocarros já sai da “Junta” com boa parte dos lugares preenchidos.
“Para a rota de Tete e Beira consegue-se tirar duas viaturas cheias, quando anteriormente saíam com apenas 15 passageiros. Juntávamos viajantes de Tete, Chimoio, Quelimane e Nampula”, detalhou.
domingo apurou que entre os dias 20 e 21 de Dezembro partiram daquele terminal 2505 passageiros, o correspondente a 101 viaturas, com destino a várias províncias do país. No mesmo período, entraram naquele terminal 65 veículos, tendo transportado 1024 viajantes.
Gil Zunguza referiu que, apesar do aumento da procura, o fluxo de passageiros ainda era relativamente baixo.
Realce-se que maior parte dos passageiros procura regressar às zonas de origem, provenientes, maioritariamente, da África do Sul.
ESPECULAÇÃO DE PREÇOS
No terminal da “Junta” foi notável a especulação de preços, decorrente da procura nesta época do ano. Com efeito, uma viagem para Chibuto, província de Gaza, que devia custar 500 meticais, nesta época da quadra festiva, os passageiros foram forçados a pagar pelo trajecto 600 meticais. Casos houve em que, para a mesma rota, os passageiros tiveram que pagar um preço relativamente superior devido ao tamanho da bagagem. Leia mais…