O Instituto Nacional do Mar (INAMAR) alocou fiscais em todas as administrações marítimas. O objectivo é reforçar o contingente e a Polícia Lacustre e Fluvial, num trabalho coordenado, com vista a implementar o plano de acção traçado para a quadra festiva.
Em quase todas as praias estão distribuídos os chamados cabos do mar que, especialmente neste período de festas, deverão garantir a segurança dos turistas.
Elvira Matola, directora de Segurança Marítima, explicou que “não é só a presença física do grupo de resposta que conta, temos feito trabalhos de sensibilização nas comunidades, pois há registos de vários tipos de negligência no terreno, por exemplo, situações em que os banhistas se fazem ao mar sob efeito de álcool, o que reduz a sua capacidade de reacção, ou que se posicionam em zonas impróprias para eles,por isso optámos pela sensibilização para se precaverem”.
Matola referiu, ainda, que um dos grandes desafios que o INAMAR tem é incorporar nas instituições de ensino a componente de prevenção e como agir nas praias. Acrescentou que “para acabar com isso, devemos trabalhar em conjunto. Na maiorias dos acidentes marítimos as pessoas morrem por falta de coletes porque não sabem que devem ter estes acessórios. Mas também, muitas vezes, os operadores não respeitam a lotação das suas embarcações”.
A directora revelou na sequência que uma das principais causas dos acidentes marítimos resulta da falta de manutenção das embarcações. Apontou outras como a não observância do boletim meteorológico e o facto de os marinheiros se fazerem ao mar sob efeito de álcool. Por fim, lamentou que “infelizmente, na parte marítima ainda não usamos bafómetros. Mas achamos necessário porque temos muitos marinheiros que pilotam sob efeito de álcool”, frisou. (x)