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MEMÓRIA – ADELINO JORGE: Pau para toda obra

Por Jornal domingo

TEXTO DE JOCA ESTÊVÃO

JOCA.ESTEVAO@SNOTICIAS.CO.MZ

Recentemente, Adelino Jorge “deixou o mundo dos vivos”. Na última etapa da sua vida desportiva, Adelino Jorge foi treinador de futebol, em várias colectividades, tendo antes sido um jogador de destaque, sobretudo com a camisola do Textáfrica do Chimoio.

Começou a destacar-se no Clube Central, em Maputo, uma colectividade onde já tinha brilhado Augusto Matine, antes de seguir para o Sport Lisboa e Benfica. Era um médio trabalhador, daqueles que lutava sem limitações do primeiro ao último minuto. Podia-se dizer que era um “verdadeiro carregador de piano” pela sua entrega total ao jogo. Sem elevadíssima técnica, não estava muito longe dos melhores nessa arte, tratando bem a bola como um verdadeiro “operário” sempre disponível, o que fazia dele “pau para toda obra”.

Emprestou dinâmicas ofensivas às equipas que representou, sabia defender, factos que, conjugado com os jogadores de enorme qualidade que o circundavam, sobretudo no Textáfrica e na Selecção de Moçambique, no seu tempo, atribui-se o estatuto de jogador notável e imprescindível.

Foi destacado à província de Nampula aquando da sua incorporação no serviço militar obrigatório, na década de ‘60 e para prosseguir a sua carreira futebolística, Adelino representou o Benfica de Nampula.

Mesmo estando fora do seu “habitat” (Lourenço Marques), Adelino manteve-se o mesmo jogador, deixando a sua marca requintada no clube nampulense.  Leia mais…

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