TEXTO DE HERCÍLIA MARRENGULE
Apesar de existirem melhorias significativas no combate ao HIV/SIDA, Moçambique ainda é detentor de um dos mais elevados índices de prevalência da região, que actualmente se situam em 12,5 por cento em adultos. E não é somente neste indicador que os números são alarmantes. No ano passado, foram registadas 48 mil mortes associadas à doença e 97 mil novas infecções. As estatísticas indicam, portanto, que mais de 250 pessoas são infectadas diariamente.
Em relação aos esforços para travar a epidemia, há indicações de resultados positivos no que toca à adesão ao tratamento: dos 2,4 milhões de pessoas vivendo com HIV no país, mais de dois milhões estão em tratamento anti-retroviral (TARV).
E é a eles que o domingo dedica as próximas linhas com vista a desconstruir a ideia de que ter o vírus é sentença de morte, ao trazer relatos que servem de linha divisória entre os tempos actuais e os já idos, quando pacientes diagnosticados com o vírus perdiam a vida poucos anos depois de contraírem a doença.
É fundamental destacar que os ganhos da actualidade devem-se, em grande medida, aos avanços da ciência registados ao longo dos anos, mas, sobretudo, à consciência dos pacientes sobre a importância de cumprir, literalmente, ao pé da letra a medicação e a adopção de medidas com vista a fortalecer o sistema imunológico, responsável por defender o organismo do vírus. Leia mais…