– vovô Felizardo Budula, residente em Maputo
Há um pensamento que diz “a escolha será sempre sua, mas você terá de aceitar o resultado”. Bem-dito, ainda que a isto se possam fazer algumas ressalvas. É que nem sempre as coisas ocorrem dessa forma, até porque há quem é impelido a fazer o que em nada o apraz. Passa, portanto, a cumprir regras a contragosto. E quando se trata de união entre duas pessoas, tais viventes vêem-se obrigados a fechar o olho, para não sentirem o coração a picar de tão desgostoso que é aceitar a quem não se gosta.
Ora bem, fechemos, por enquanto, o olho para esta versão de sofrimento e avancemos para o que o vovô Felizardo Budula disse ao jornal domingo, ao lançar alguns conselhos dirigidos especialmente àqueles homens que, de tão iludidos que se pressupõe que estejam, “desprezam a mulher de casa, porque ela não pinta batom, não aplica perfume, não anda de sapato alto, e chegam a compará-la com as colegas de trabalho, que se apresentam sempre bonitas”.
Mas, a seu ver, “não se avalia a mulher pela forma como ela se apresenta. Você pode cobiçá-la por se vestir e cheirar bem, mas o comportamento dela pode ser um desastre. Pode se tratar de uma pessoa sem responsabilidade. Aspecto não é nada! Aceita a tua esposa, mãe dos teus filhos, como ela é. O mais importante é seguir as regras de higiene. Essas coisas de batom e perfume são detalhes que não te devem atrapalhar”, terminou. (FIM)
