A sua passagem pela SADC marcou-o bastante?
Creio que são coisas que vou registar um dia escrevendo, porque seria ingratidão da minha parte se aquilo que foram os oito anos da minha passagem pela SADC ficasse só na minha memória ou
na minha cabeça. Isso tudo precisa de ser partilhado, sobretudo com os jovens. O resto, não sou eu quem vai julgar. Será a história. Serão os países da região. Aquilo que me conforta são as mensagens de agradecimento dos chefes de Estado e que por unanimidade disseram: Tomás, tome qualquer país da região como sua casa. E, por ironia do destino, o meu último ano de mandato como Secretário-Executivo da SADC coincidiu com a presidência de Moçambique, que fez uma presidência brilhante e vincou como membro-fundador da SADC.