TEXTO DE ANGELINA MAHUMANE
ANGELINA.MAHUMANE@SNOTICIAS.CO.MZ
O fraco nível de desenvolvimento de infra-estruturas de apoio ao turismo, entre elas as vias de acesso, aeroportos, portos e telecomunicações, que são condição fulcral para a atracção de grandes cadeias de hotéis internacionais, constitui principal barreira para a promoção do destino turístico.
Esta posição foi destacada no documento produzido e divulgado pelo director de Estudos Económicos do Banco de Moçambique, Carlos Baptista, intitulado “Desafios e Oportunidades para a Maximização do Potencial Turístico de Moçambique: o Caso da Província de Inhambane”, durante o 48.º Conselho Consultivo da instituição. Também é abordada a experiência de Zanzibar no sector do turismo
Segundo o estudo, o país não tem uma diversificação dos mercados emissores, concentrando-se apenas na África do Sul e Zimbabwe, pois cerca de 70 por cento dos turistas internacionais que visitaram Moçambique entre 2017 e 2019, especializados em turismo de caravana, com muito pouco gasto no destino, vieram destes dois países.
Carlos Baptista refere no do cumento que a ausência de uma priorização efectiva do sector, aliada à falta de uma estratégia de marketing funcional, também mina o desenvolvimento deste sector. Leia mais…