TEXTO DE BENJAMIM WILSON
BENJAMIM.WILSON@SNOTICIAS.CO.MZ
Embalada em bidões ou garrafas plásticas, a venda de água em cemitérios municipais localizados na província e cidade de Maputo vem crescendo e apresentando-se, aos olhos dos utentes, como única alternativa para a lavagem das campas e rega das plantas.
A venda divide opiniões. Se para uns se trata de uma fonte garantida de rendimento, numa realidade em que se jura que não existe água canalizada nos cemitérios, o Conselho Municipal de Maputo, a seu espaço, intervém para negar esta realidade e afirmar que, para se ter acesso à água, é necessário buscar as coordenadas junto à secretaria, conforme orientou Hélder Muando, director Municipal de Gestão de Morgues e Cemitérios.
Enquanto isso, o cenário que salta à vista é de populares que tiram vantagem do que é referido como aparente problema. Nordino António, jovem que há oito anos se dedica ao negócio de água, no Cemitério de Lhanguene, partilhou que, aos fins-de-semana, vende perto de 40 bidões ao preço de 10 Meticais. Para fazer crescer o seu rendimento, dedica-se ainda à reparação de campas, “para obter o básico e cuidar da minha esposa e de três filhos menores”, disse. Leia mais…