A guerra civil destruiu as infra-estruturas e as instituições e devastou a economia do país, tornando-o mais pobre das antigas repúblicas soviéticas, que a despeito do período de forte retoma dos
últimos anos cerca de 53 porcento da população vive numa situação de pobreza absoluta.
A guerra civil que ali desabou – um complexo conflito com dimensões étnicas, ideológicas e religiosas – foi curta mas extremamente brutal. Entre 20 mil a 40 mil pessoas foram mortas. Meio milhão de pessoas foram deslocadas no seu próprio país e 60 mil fugiram para fora do país, atravessando o rio Amu para o Afeganistão.
Os cuidados de saúde e de educação permanecem inacessíveis nas regiões mais pobres do território, os cidadãos dependem fortemente das receitas de fundos dos trabalhadores migrantes, rendimento este largamente comprometido pela crise económica que assola a região. O país tem a taxa de desemprego mais elevada da Ásia Central, sendo que os jovens com menos de 15 anos representam quase 40 porcento da sua população.
A economia do Tajikistão cresceu substancialmente após a guerra. O seu PIB expandiu para uma taxa média de 6 porcento nos últimos seis a oito anos de acordo com os dados do Banco Mundial. Isso melhorou a posição do Tajiquistão, entre outros países da Ásia Central (ou seja Turquemenistão e Uzbequistão), que se têm degradado economicamente, desde então.
Em Março de 2007, 57 por cento dos cidadãos viviam abaixo da pobreza. No passado mês de Junho a taxa de inflação foi de 5.6 porcento. A dívida externa é de 2. 202 bilhões de dólares (2011). Os principais parceiros comerciais continuam sendo os países da Ásia Central mais a China, Rússia e Azerbaijão.