O ex-presidente, Joaquim Chissano, afirmou ser imprescindível reflectir em conjunto sobre o futuro do país, pelo menos nos próximos 25 anos, para que se possa consolidar a Paz, assegurar a coesão nacional, promover o bem-estar de todos os moçambicanos, e elevar a sua base material e espiritual.
Neste sentido, e expressando o sentir de personalidades e das forças vivas da sociedade, Chissano disse ser um imperativo nacional o país dispor de uma visão nacional, consensual e aglutinadora, das diversas formas de pensamento “que nos conduza até ao ano 2050 ou para além desse horizonte temporal”.
Para o feito, acresceu ser importante recuperar valores que sempre orientaram os moçambicanos e que consubstanciaram na palavra de ordem: “Unidade, Trabalho e Vigilância”. “Estas directrizes continuam a ser indispensáveis nesta fase: unidade integra a inclusão, a coesão, a tolerância e o patriotismo; Trabalho que incorpora a cultura do trabalho, a geração do emprego, o espírito empreendedor, o acesso ao conhecimento e a tecnologia, à competitividade e; Vigilância contra a corrupção e apropriação ilícita de bens públicos, vigilância na defesa da soberania, da propriedade individual e colectiva e na defesa dos interesses nacionais”.