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TOMAZ SALOMÃO TERMINA MANDATO DE OITO ANOS

Por admin

O moçambicano Tomaz Salomão termina no próximo dia 31 de Agosto o seu mandato como Secretário Executivo da SADC, depois de oito anos naquele prestigiado cargo. O mesmo sucede em

 relação ao Secretário Executivo Adjunto da organização, o angolano João Caholo.

Para a sucessão de Salomão, fala-se de duas candidaturas já formalmente apresentadas, sendo uma da Tanzânia e outra das Ilhas Seychelles. Sobre os nomes, até ao fecho da nossa edição ainda não tinham sido tornados públicos.

No acto de abertura da 33ª cimeira desta organização regional, Salomão mereceu rasgados elogios dos vários intervenientes, com destaque para o Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, que considera que o seu compatriota cumpriu com a missão que lhe tinha sido confiado “com zelo e profissionalismo que lhe caracteriza” e por isso, prosseguiu , “ deixa uma organização mais forte, mais conhecida e com muitas mais parcerias firmadas”.

A SADC é constituída por 15 países – Angola, África do Sul, Botswana, Zâmbia, Zimbabwe, Tanzânia, República Democrática do Congo, Moçambique, Malawi, Lesotho, Ilhas Maurícias, Ilhas Seychelles, Namíbia, Suazilândia e Madagáscar, o único ausente do encontro por se encontrar suspenso devido à violação das regras e princípios da organização.

Aliás, em relação a Madagáscar, Salomão revelou que a questão do restabelecimento da ordem constitucional é um imperativo para o levantamento da suspensão imposta a este país insular da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

O Madagáscar continua sendo membro da SADC. O retorno da estabilidade política naquela parcela, pelo restabelecimento da ordem constitucional, é um imperativo para que se levante a suspensão e o país volte a participar dos encontros da organização com plenos direitos”, disse.

Tomáz Salomão avançou ainda que na Cimeira de Lilongwe, a missão conjunta encarregue pela implementação do plano para a saída da crise neste país, vai apresentar o seu relatório, com base nas consultas e negociações mantidas com as partes envolvidas no conflito institucional.

A comissão integra representantes da União Africana, SADC, Nações Unidas e Comissão do Oceano Índico, cujos membros deslocaram-se várias vezes a Madagáscar, e, tudo indica que, estarão em condições de, na Cimeira da Cúpula, fazerem a avaliação da situação.

Entretanto, em relação a crise entre o Malawi e a Tanzânia, sobre a soberania do Lago Niassa, o Secretário Executivo cessante da SADC explicou que este tópico não figura da agenda da reunião da Cúpula, cujos trabalhos terminam no final da tarde de amanhã.

Importa referir que esta questão está a ser tratada por  uma Comissão que integra os ex-presidentes moçambicano, Joaquim Chissano e sul-africano, Thabo Mbeki, que , de acordo com Tomaz Salmão, no momento oportuno, irão apresentar  o relatório actualizado da situação. 

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