Início » VIOLÊNCIA ENTRE PARTIDOS: Um entrave à democracia

VIOLÊNCIA ENTRE PARTIDOS: Um entrave à democracia

Por Jornal domingo

TEXTO DE MARIA DE LURDES COSSA

Abster-se de actos que promovam desordem, incitamento à violência física ou verbal são alguns dos “mandamentos” do código de conduta eleitoral que, sistematicamente, têm sido “pontapeados” pelos partidos políticos, grupos de cidadãos eleitores proponentes às eleições, e não só, em processos eleitorais. Assim, testemunha-se inúmeras vezes a actos de pancadaria, emissão de palavras injuriosas e desrespeito partidário. Geralmente, os ataques ocorrem em períodos de campanha eleitoral e, sobretudo, são decorrentes da recusa de partilha espaço e/ou intolerância; da vandalização de propagandas eleitorais, entre outros.

No presente ano, 2023, foram registados alguns casos de violência em alguns municípios. No último domingo, num evento que deveria ser de celebração dos 116 anos de elevação da Beira à categoria de cidade, o país assistiu a actos de violência física entre membros e simpatizantes da Frelimo e do MDM.

Na sequência do caos, registou-se o ferimento de três cidadãos, um agente da Polícia Municipal, sofreu agressões quando buscava apaziguar as partes desavindas.

Entretanto, dados estatísticos referentes às eleições gerais de 2019 apontam para 33 ilícitos e mais de 30 detenções.

Considerando o exposto anteriormente, e à porta da campanha eleitoral que irá decorrer de 26 de Setembro a 8 de Outubro, para conquistar os cerca de 10 milhões de cidadãos eleitores, domingo ouviu elementos dos três partidos políticos que concorrem nas 65 autarquias do país, Frelimo, Renamo e MDM, para perceber que medidas estão a ser tomadas para acautelar a violência entre opositores políticos. Leia mais…

Você pode também gostar de: