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Dilemas do cinema nacional

Por Idnórcio Muchanga

TEXTO DE PRETILÉRIO MATSINHE

PRETILEIRO.MATSINHO@SNOTICICAS.CO.MZ

O círculo vicioso em que se encontra o cinema nacional preocupa os seus fazedores. Para além do crónico problema da falta de salas de cinema, que foram convertidas em salas de teatro, armazéns, igrejas, supermercados e até albergues de marginais, o país não tem uma rede para distribuição de filmes e ainda se ressente da falta de fundos, não obstante o Governo, através do Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas, ter assumido o compromisso de disponibilizar valores monetários anualmente, o que não tem estado a acontecer.

Com efeito, tornar a indústria do cinema sustentável, numa realidade em que falta público para os poucos filmes produzidos, e não existem sequer lojas de venda de materiais para a produção de audiovisuais, é na prática uma miragem.

Só para se ter uma ideia, nos últimos quatro anos, apenas uma longa-metragem, “Avó Dezanove e o Segredo do Soviético” de João Ribeiro, foi lançada no país. De resto, são curtas e médias-metragens.

Para melhor compreender o dilema do cinema, domingo conversou com Licínio Azevedo e Ivandro Maocha, das produtoras Ébano e Maochas’s Film, respectivamente, que falam das dificuldades enfrentadas pelas produtoras de cinema, nomeadamente a insuficiência de salas de cinema, o fraco financiamento, falta de público, entre outros. Leia mais…

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