TEXTO DE MARIA DE LURDES COSSA
MALU.COSSA@SNOTICICAS.CO.MZ
A disponibilização de boletins de voto em “braille”, cabines de votação apropriadas, acessibilidade às assembleias de votação e a língua de sinais para a difusão de mensagens durante a campanha eleitoral constituem principais preocupações das pessoas com deficiência congregadas em diferentes associações existentes no país.
Estas inquietações foram-nos apresentadas há dias uma vez que os preparativos para as sextas eleições autárquicas de 11 de Outubro próximo entraram na fase crucial, com o início da inscrição dos partidos políticos, coligações de partidos políticos e grupos de cidadãos junto da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
No meio deste processo, a voz dos cidadãos com deficiência, que vêem a sua participação até certo ponto limitada devido à sua condição física, é ecoada para defender a sua inclusão. Clamam pela criação de condições apropriadas no terreno para o exercício do seu direito de votar.
A falta de intérpretes da língua de sinais; de rampas para acesso às brigadas de censo eleitoral e aos locais de votação e a inobservância da prioridade são alguns problemas relatados. Aliás, neste último ponto, consta que as pessoas com deficiência ficavam na fila de idosos e mulheres grávidas, o que os obrigava a permanecerem no local por muito tempo. Leia mais…