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48 ANOS DA INDEPENDÊNCIA NACIONAL: A nossa democracia é estável

Por Idnórcio Muchanga
  • afirma Benigna Zimba, docente universitária e administradora da editora Khanysa

TEXTO DE DOMINGOS NHAÚLE

DOMINGOS.NHAULE@SNOTICICAS.CO.MZ

FOTOS DE JERÓNIMO MUIANGA

É doutorada em História de África pela Universidade de Michigan, Estados Unidos da América, e professora associada da Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Eduardo Mondlane. Entre os cargos que ocupou recentemente, destacam-se o de vice-reitora interina da Universidade Pan- -Africana, de que é co-fundadora, bem assim de consultora do Museu Intercontinental da Escravatura, com sede nas Maurícias. Também faz parte da Comissão Nacional de Reflexão sobre a Viabilidade de Eleições Distritais em 2024.

Chama-se Benigna Zimba, docente universitária e administradora da editora Khanysa. Foi entrevistada pelo domingo a propósito dos 48 anos da Independência Nacional que hoje se assinalam.

Fala do seu percurso académico, das suas publicações, ganhos da Independência, ao mesmo tempo que aponta desafios na educação.

Defende a abertura de instituições próprias para a formação de gestores universitários e outras instituições públicas, bem assim a redefinição das prioridades para o país alcançar o desenvolvimento almejado. “Em Moçambique, temos a cultura de reclamar e não ajudamos na procura de soluções”, sublinha.

É uma mulher multifacetada, pois também é especialista na área do género e mulher com destaque para “Mulher e resistência” e “Mulher na Luta de Libertação Nacional em Moçambique”.

Tem publicações sobre a escravatura, onde se destacam “Mulher e Escravatura”, “Escravatura e Tradição Oral”, “Escravatura e Diáspora” e “Metodologias em Ciências Sociais”.

No dia do içar da bandeira de Moçambique, a 25 de Junho de 1975, tinha 13 anos e estava na cidade de Quelimane, província da Zambézia, juntamente com os falecidos Bonifácio Gruveta e João Honwana, combatentes da luta de libertação nacional.

Siga a entrevista em discurso directo. Leia mais…

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