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Por António Barros
Pela manhã, beijados pela brisa típica do planalto, eu e o meu amigo Victor da Graça caminhávamos para o trabalho. No permeio da conversa e do percurso, juntou-se a nós um amigo do meu amigo. Apresentação da praxe:
– Bom-dia!
– Bom-dia! Chamo-me…
Ia dizer o meu nome quando um cão interrompe a minha intenção, com o seu ladrar. Contraí-me, instintivamente, de medo, e viro-me de imediato na direcção de onde vinha o som, mas noto, com surpresa, que ele abanava o rabo com simpatia e com ar carinhoso, o que nos deixou mais sossegados e permitiu continuarmos as apresentações devidas. Leia mais…