TEXTO DE ABIBO SELEMANE
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FOTOS JERÓNIMO MUIANGA
Todos os hospitais de referência das províncias de Maputo, Gaza, Nampula e capital do país continuavam a funcionar, até sexta-feira, embora nalguns casos a meio-gás, devido à greve dos profissionais da Saúde.
Para já, as autoridades governamentais asseguram terem tomado as medidas necessárias para mitigar o efeito da greve, recorrendo, em alguns casos, a técnicos afectos aos serviços administrativos, pessoal de apoio ou contratado pelos parceiros e estagiários do último ano de formação, com alguns anos de experiência.
Conforme constatou a reportagem do domingo, alguns funcionários preferiram ficar em casa e outros foram às unidades sanitárias, declinando, entretanto, exercer a sua actividade.
No entanto, alguns centros de saúde encontravam-se, pelo menos até sexta-feira, fechados, sendo que os utentes eram obrigados a procurar atendimento em hospitais como de Mavalane, Central e Provincial, no caso de Maputo.
Este cenário deixou desolados os utentes que imploram pelo fim da greve, por considerarem que a paralisação pode custar vidas humanas. Lourenço Mabasso, 80 anos de idade, residente no bairro de Mavalane “A”, cidade de Maputo, está com problemas de saúde desde quarta-feira. Foi procurar atendimento no Centro de Saúde de Mavalane, onde encontrou as portas fechadas. Leia mais…