Vivem nos escombros ou em passeios da capital do país. Parecem invisíveis aos olhos das pessoas que circulam pela cidade. Os seus rostos revelam a dor do abandono, da miséria, o medo e a angústia.
Ao anoitecer, juntam-se em passeios e ruínas para repousar o corpo castigado pelas consequências de estar ao relento, castigado pelo sol e fragilizado pela falta de alimentos.
A chegada do novo dia revela muita coisa: a imagem deprimente de crianças sujeitas a vários riscos, como agressões físicas, violação sexual, trabalho forçado e vícios em drogas.
Desdobram-se como podem, fazendo pequenos trabalhos, como recolecção do lixo ou carregar sacolas no mercado, mas, sobretudo, mendigando para ter algum dinheiro para se alimentar ou sustentar vícios adquiridos na rua.
Entregues à própria sorte, o denominador comum entre eles é a luta pela sobrevivência. domingo traz em seguida relatos de algumas destas crianças. Cada uma contou a sua história: a falta de uma educação condigna, de condições financeiras estáveis, ausência de uma estrutura familiar firme e maus-tratos… Leia mais…
Fotos de Carlos Uqueio
