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Maputo à noite ao som de música clássica

Por Idnórcio Muchanga

Maputo vive e celebra as noites de música clássica. Passam já nove anos. A festa é organizada pelo projecto Xiquitsi, numa iniciativa da Associação Kulungwana. O introito é mais do que nobre: promover a inserção social de jovens sobretudo desfavorecidos através da música.

Sexta-feira finda, à noite. Cine-Teatro Scala, na capital do país. Este espaço estendeu-se ao que há de mais erudito na música mundial, numa verdadeira mescla de sonoridades com as que perfazem a nossa identidade. Foi mais um momento para Moçambique doar ao Mundo o seu ‘aroma’ musical, uma temporada dedicada ao canto, composta maioritariamente por artistas moçambicanos, que subiram ao palco com os seus diversos instrumentos para comunicar música.

O selecto grupo de solistas encantou o público, preencheu almas com a leveza das suas vozes. Xixel Langa (soprano), Déuscio Vembane (tenor), Mariana Carilho (mezzo- -soprano) e Inérzio Macamo (violoncello), aluno do Xiquitsi que neste momento frequenta o ensino superior em música, em Lisboa e participou desta temporada como convidado especial, fizeram a vez de Moçambique.

Fizeram parte desta fina estampa o tenor José de Eça e de Cuba, a pianista Alena Bravo, vindos de Portugal.

Scala esteve lotado, como é habitual em concertos deste projecto. José de Eça foi quem inaugurou o palco para interpretar canções Napolitanas. Acompanhado pela Alena Bravo, interpretou Palarme d’amore Marlú do italiano Vittorio de Sicca, como quem encontrou no palco espaço ideal para expressar um amor a uma mulher, sobretudo em tempos em que se acredita em muitas coisas, mas pouco na capacidade de amar. Leia mais…

TEXTO DE PRETILÉRIO MATSINHE

pretilerio.matsinhe@snoticicas.co.mz

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