Está a nascer uma nova geração de cineastas. Dia e noite desdobra-se para materializar os seus projectos; sem financiamentos, sem oportunidades para exibir as suas películas mas, ainda assim, não se verga! É gente que está a lançar todo o ano, a ganhar prémios nacionais e internacionais, a criar produtoras e iniciativas que visam levar o cinema moçambicano a todos os cantos do país.
Wilford Machili, jovem, criou Maputo International Film Festival; Jared Nota estabeleceu a produtora Afrocinermaker; Ivandro Maocha criou o NetKanema, uma plataforma digital que disponibiliza filmes moçambicanos.
Há também iniciativas que galardoam os melhores, tais como o Forum Kugoma que premeia curtas; o Centro Cultural Moçambicano Alemão (CCMA) que também reconhece filmes, anualmente.
É nestes espaços que a cada ano despontam novos nomes: Gigliola Zacara, Watson Colosse, Rui Namburete, Cecília Mahumane… domingo apresenta apenas quatro nomes, mas a lista é longa.
UMA GERAÇÃO COM FOME DE FAZER FILMES
