A indústria avícola nacional está quase a alcançar a auto-suficiência na produção de frango, mercê das políticas proteccionistas visando salvaguardar a produção local e investimentos realizados no sector para impulsionar os níveis da produtividade, reduzindo, desta forma, a dependência das importações.
Para o efeito, o país produziu, no ano passado, cerca de 135 mil toneladas de frango, representando uma variação positiva de 13% em relação a 2020, ano em que foram colocadas no mercado nacional 120 mil toneladas.
A cifra foi influenciada pela disponibilidade crescente de milho e soja para a produção de ração e pelas medidas tomadas pelo Governo referentes ao distanciamento de atribuição de quotas de importação da carne de frango aos importadores.
Para a protecção do negócio, o Governo concedeu à indústria avícola a responsabilidade de determinar as importações, dependendo do défice que se possa registar no mercado, sobretudo, na época da quadra festiva, em que há maior procura.
A medida surge após notar-se que a atribuição de licenças aos importadores fomentava o contrabando de frango que era comercializado a preço de concorrência desleal. Leia mais…
Texto de Idnórcio Muchanga
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