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O azul e o branco das nuvens vão-se afastando de nós, enquanto o avião bimotor “Islander”, de fabrico britânico, pilotado pelo meu amigo Carlos Soares, ao serviço da TTA na Zambézia, foi descendo. Alguns “solavancos” fizeram o avião abanar. Com ar de gozo, mas cheio de medo, disse: “parece que aqui este troço da estrada não está muito bom. Vai devagar, para não ‘solavancar’ muito”.
Acomodei-me melhor no assento ao lado do “comandante” e ajustei o cinto. Abri bem os olhos em sinal de medo. Carlitos olhou para mim e disse-me para ter calma: “nada de anormal” – sentenciou. Leia mais…
TEXTO DE ANTÓNIO BARROS