A ré Helena Taipo admitiu que a direcção do Ministério do Trabalho viu-se obrigada a recorrer a valores de diversas contas para travar a onda de greves de mineiros que eclodiram em Maputo, Xai-Xai e Maxixe.
A principal conta bancária usada era a de taxas de receitas de contratação de mão-de-obra estrangeira.
Confrontada com valores que foram transferidos e não canalizados na totalidade para o Tesouro, disse que não estava em condições de responder porque os colegas dos sectores respeitantes é que podiam clarificar, incluindo a então directora da Direccao do Trabalho Migratório (DTM), Anastácia Zitha.
Taipo acrescentou que os valores foram ser repostos e devidamente canalizados para o Tesouro, isto com base em informações que lhe haviam sido prestadas enquanto titular do Ministério de Trabalho.