– vovó Palmira Matsimbe, em conversa com o domingo
Um pensador francês, Honoré de Balzac, diz que nunca a Polícia terá espiões comparáveis aos que se colocam ao serviço do ódio. Ocorre que, em algumas situações, temos um espião muito perto de nós, em diferentes circunstâncias que a vida nos coloca. Mas, de todas, a vovó Palmira Matsimbe, residente em Maputo, em conversa com o jornal domingo, alerta para a necessidade de “sabermos separar as coisas no local de trabalho, ver a forma como nos relacionamos com os colegas. Temos de ver até onde levamos as relações”. Justifica-se afirmando que “existem pessoas que metem qualquer pessoa dentro da sua casa, no meio da sua família”, quando, na verdade, “esse por quem você tem muita consideração não te quer bem, é um espião”.
A vovó Palmira continua afirmando que “esses falsos amigos depois espalham tudo sobre a tua casa, falam dos copos que tu usas, do prato, difamam-te. O ‘mundo’ passa a olhar para ti como se tu não tivesses juízo, destroem a tua vida”. Por este motivo, aconselha: “tikhome (contenha-te). Nem todo mundo gosta de ti”. Acrescenta que isto é válido para o ambiente familiar. Para finalizar, lança um apelo, a quem se interessar, para que “não vá à casa do outro sem ser convidado”.