Carlos Paradona Rufino Roque foi reconduzido ao cargo de secretário-geral da Associação de Escritores Moçambicanos (AEMO), com 52 votos, para um mandato de três anos. O seu oponente, Lucílio Manjate, renunciou à candidatura, alegando que “o processo eleitoral era injusto”. Satisfeito com a reeleição, Paradona disse, em entrevista ao domingo, que nos próximos três anos vai trabalhar para ter uma AEMO unida, em que todos os membros tenham poder de decisão.
Outro desafio que se coloca é a internacionalização da literatura moçambicana, bem como aposta no uso das ferramentas digitais para a promoção do livro e da leitura.
Foi reconduzido ao cargo. Está feliz?
Estou, porque entendo que houve confiança que depositaram em mim. É só lembrar que no primeiro mandato fui eleito com 27 votos e neste são 52, por tanto, significa que a confiança dos membros subiu, então, sinto-me com uma tarefa de satisfazer os desejos dos associados e isso passa necessariamente pela agregação de todos os escritores, independentemente da lista a que tenham pertencido. Afinal de contas, quem ganhou não foi Paradona, mas sim a instituição. Nestas eleições não houve derrotado, nem vencedor, quem venceu foi a AEMO e a sua lucidez. Nada mais resta senão caminharmos para frente, levar a associação a patamares mais altos e criarmos condições para que surjam novos autores e internacionalizarmos a nossa literatura. Leia mais…
Texto de Pretilério Matsinhe
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