A retoma do financiamento directo ao Orçamento do Estado (OE) moçambicano, anunciado recentemente pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), poderá promover o crescimento económico sustentável e a estabilidade macroeconómica.
Segundo Prakash Prehlad, vice-presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), que falava hoje à jornalistas, em Maputo, trata-se de um sinal positivo para os empresários, uma vez que vinham vivendo momentos de incerteza devido às adversidades impostas pelos efeitos negativos da covid-19.
“A retoma do apoio ao OE vai reforçar as reservas internacionais, além de reactivar a confiança dos investidores”.
Apesar deste acordo ainda estar sujeito à aprovação do conselho executivo do FMI, os empresários já manifestam um sentimento de felicidade por acreditar que o apoio irá aliviar a economia nacional.
O FMI irá apoiar o Estado em cerca de 470 milhões de dólares.
Recorde-se que o FMI suspendeu o apoio directo ao Orçamento do Estado em 2016, devido ao escândalo das dívidas não declaradas.