Os presidentes de Moçambique e de Portugal, Filipe Jacinto Nyusi e Marcelo Rebelo de Sousa, respectivamente, inauguraram ontem, na cidade da Matola, o Complexo Académico Aga Kan.
Este estabelecimento de ensino conta actualmente com estudantes de 28 nacionalidades e a sua inauguração acontece no âmbito da visita que o Presidente português está a efectuar a Moçambique, cujo término está previsto para hoje.
Na sua intervenção, o Chefe de Estado moçambicano recordou que esta é a segunda academia implantada pela rede Aga Khan em Moçambique, mercê da parceria focada no desenvolvimento do país.
“O saber que sairá desta academia deve se traduzir em ferramentas capazes de impulsionar o desenvolvimento socioeconómico do nosso país”, afirmou o Chefe de Estado moçambicano, falando perante dignitários nacionais e estrangeiros convidados para o evento.
Filipe Nyusi destacou o cometimento da Fundação Aga Khan na área empresarial em Moçambique, citando como exemplo os investimentos feitos no Polana Serena Hotel, na cidade de Maputo.
Por sua vez, o Presidente português disse que “o mais importante são os jovens aqui presentes, eles são a razão de ser desta academia, não há academia sem estudantes, sem juventude”.
Marcelo de Sousa recordou que existem milhões de crianças e jovens no mundo sem acesso a uma academia, salientando que é uma grande responsabilidade para os moçambicanos aceder a uma academia como aquela: “A quem muito é dado muito lhe é exigido”, concluiu.
Entretanto, o príncipe Rahim Aga Khan referiu que a academia Aga Khan é guiada pelos princípios de pluralismo e humanismo. Explicou ainda que a academia da Matola lecciona nas línguas portuguesa e inglesa como forma de abranger mais países.
Segundo informações divulgadas durante o evento, das 18 academias deste tipo existentes em África, Ásia e no Médio Oriente, o complexo da Matola é o terceiro do grupo Aga Khan a ser construído de raiz obedecendo ao modelo internacional definido pela Fundação.
