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O arguido Hermenegildo Nhatave acabou de afirmar que foi instruído por José Monjane a trocar as suas declarações prestadas no primeiro interrogatório do Gabinete Central de Combate à Corrupção de modo a a alinha-lo ao depoimento dos outros co-orguidos.
Segundo explicou, o então director nacional do Trabalho Migratório sugeriu que “era preciso falar “a mesma língua” porque “estava envolvida a ministra (do Trabalho à data dos factos).
“Se você contrariar pode não voltar para casa”, disse citando o antigo director do Trabalho Migratório.