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Baltazar Mungoi continua a ser ouvido e acabou de declarar que não recebeu qualquer contrapartida pelo facto de ter emitido facturas e recibos a favor da Direcção de Trabalho Migratório. Disse que os documentos em causa foram entregues à Maurício Xerinda que estava aflito em “salvar a esposa” de um processo que corria no Ministério do Trabalho contra a então directora de finanças.” Foi por amizade e respeito que tinha pelo senhor Maurício que foi meu secretário permanente no Ministério do Ambiente. Não fui pago nenhuma contrapartida económica”, disse.