O defensor judicial do réu Cipriano Mutota afirma que o seu constituinte apenas lidou com o processo de criação do projecto de Protecção de Zona Económica Exclusiva de Moçambique quando este estava em fase de estudos e foi afastado pouco depois.
Acrescentou que a sua participação findou vários anos antes dos pagamentos que foram feitos à outros co-reus. “Tendo tido conhecimento de que houve uma bonificação aos que participaram na concepção deste projecto, procurou saber de seu amigo, Teófilo Nhangumele, uma vez que ele, Mutota, tinha participado nos estudos”.
Confirmou que Mutota fez diligências para saber sobre tais pagamentos e, depois de falar com Nhangumele, contactou a Jean Boustany com quem não negociou valores, tendo recebido deste uma quantia que não tinha como considerar que era suborno porque passava muito tempo e o réu não tinha como influenciar qualquer etapa para a aprovação do projecto.
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