O juiz Efigenio Baptista procedeu à leitura das declarações prestadas por Hélder Pateguada, ora falecido, nas quais consta que este estranhou o facto de cada barco da EMATUM ter sido adquirido a um preço superior a 20 milhões de dólares quando, pela sua experiência, aquelas embarcações poderiam custar pouco menos de cinco milhões de dólares.
Referiu que este facto dificultou que a EMOSE lhe concedesse seguro. Para agravar, aqueles barcos não estavam em condições de operar e tiveram que ser submetidas a adequações.
Disse ainda que a empresa EMATUM tinha vários aspectos que a tornavam inviável, entre os quais o facto de a área administrtiva ter estado a funcionar em instalações arrendadas. Em suma, Pateguana disse que esta empresa foi criada por gente não abalizada na matéria e, por isso, não está em condições de gerar lucro.
100
Artigo anterior