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O povo quer justiça célere e não lamentações

Por echangule

– Presidente da República na abertura do Ano Judicial-2022

O Presidente da República, Filipe Nyusi exorta aos órgãos de administração da justiça, nomeadamente, Procuradoria, Tribunais, Polícia, entre outras a trabalhar em conjunto e no cumprimento escrupuloso da legislação de modo a estancar a criminalidade transversal como terrorismo e crimes conexos.

Não podemos ficar a murmurar nem a lamentar. Não somos autorizados para tal, mas para resolver os problemas do povo”, disse o Chefe do Estado.

Filipe Nyusi, que falava esta manhã em Maputo por ocasião da abertura do Ano Judicial 2022, referiu que o Governo vai submeter este ano à Assembleia da República, uma proposta de lei de modo a  permitir que o judiciário tenha mais ferramentas para fazer face ao terrorismo e outros crimes, cuja legislação se mostra desajustada.

“Cientes dos desafios no combate ao terrorismo, ainda este o Governo vai submeter à Assembleia da República propostas de revisão das leis estruturantes”,

assegurou Filipe Nyusi.

O Chefe do Estado apelou à necessidade de trabalho coordenado entre as instituições que lidam com o sector da justiça de modo que não haja aquilo que chamou de ruído durante o esclarecimento dos casos de criminalidade.

Defendeu a necessidade de colaboração, entre os poderes Executivo, Legislativo e o Judiciário, não devendo ficar à espera da abertura do ano judicial para apontar falhas ou fazer lamentações,

“porque o povo quer uma justiça célere que responda às suas expectativas”.

“O combate ao terrorismo exige de todos nós firmeza e convicção de que vamos vencer esta luta. Não se trata de lidar com um ladrão de galinhas, ou de ar condicionado numa residência, mas de gente estruturada com ligações internacionais”, explicou o Chefe de Estado.

Acrescentou que cientes da complexidade do terrorismo, os parceiros de cooperação e países amigos estão a ajudar Moçambique no combate a este mal transnacional. “ Não nos ajudaram quando estávamos a lutar com a Renamo, apenas encorajavam para recurso ao diálogo no sentido de ultrapassar as diferenças, mas agora cientes de que é um problema global estão connosco e enviaram as suas tropas para o território nacional”.

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