- vovó Delfina Timbe, residente em Magude
É verdade que quando o homem obedece a todas as regras acaba perdendo alguns ambientes de diversão.
E neste período do ano, dentro da quadra festiva, muita gente se vê tentada a pisar na “linha vermelha”, pois acha que “é o momento” de tirar tudo o que deixou contido ao longo do ano, de se entregar para viver a vida de um modo extravasado.
Mas, quando se trata de lides religiosas, esta teoria não funciona. Por aqui, a rectidão é uma lei.
É por este motivo que a vovó Delfina Timbe, residente em Magude, chama atenção aos frequentadores de barracas de venda de bebida, “onde fazem coisas muito feias, vergonhosas, vão atrás de mulheres, pagam bebida para elas”, que nem deviam pisar na igreja, muito menos “comer xilalelu (óstia), depois de beber e meter-se com mulheres”.
A anciã questiona onde buscam coragem para tal, sendo que, na sua forma de ver, “a consciência devia pesar”, depois de fazer tanta coisa imoral.