Acobertamento pelas famílias e cumplicidade das autoridades comprometem a mitigação de uniões prematuras no país.
De acordo com Benilde Nhalivilo, directora-executiva do Fórum da Sociedade Civil para a Defesa das Crianças ( ROSC), esta realidade coloca muitas crianças vítimas em situação de vulnerabilidade em relação ao agressor, contribuindo para a perpetuação destes actos de violência.
Falando num encontro com jornalistas, na província de Maputo, a representante do ROSC mostrou-se preocupada com o facto do quadro legal possuir limitações e fragilidades sobretudo na sua implementação, num momento em que Moçambique ocupa a décima posição entre os países com maior índice de uniões prematuras o mundo.
De acordo com a activista, apesar da existência da Lei de Prevenção de União Prematura, o Governo tem um papel preponderante na mitigação deste mal.