O juiz Efigénio Baptista fez questão de frisar que, afinal, o nome do antigo Chefe do Estado, Armando Guebuza, consta da lista de declarantes que deverão ser ouvidos pela 6.ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, no âmbito do caso das “dívidas não declaradas” e que a alteração feita no calendário visa apenas acomodar os declarantes com conexão temática com a ré Ângela Leão.
Apesar de não haver uma decisão pública do Ministério Público sobre a audição ao advogado Alexandre Chivale, o nome deste consta da lista à semelhança dos nomes da antiga directora nacional do Tesouro, Isaltina Lucas, dos antigos ministros das Pescas, Victor Borges, e do Interior, Alberto Mondlane, o actual ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane e o antigo administrador do Banco de Moçambique Waldemar de Sousa.
Quem não vai ser ouvido, em definitivo, neste julgamento é Jean Boustany por ser arguido no Processo 372/11/P/2020 que corre na Procuradoria-Geral da República (PGR). No referido processo, Boustany é acusado de corrupção activa e, segundo o juiz Efigénio, não pode ser questionado sobre factos de que têm participação activa.
Ao longo da semana finda também foram ouvidos os declarantes Manuel Dove, que foi intermediário da compra de uma casa para os réus Elias e Inês Moiane, Alberto João Wate, dono da empresa Transportes KDHJ e que realizou alguns empréstimos de equipamento e dinheiro a Fabião Mabunda, e ainda Horácio Chongo que presenciou a compra de um tractor pelo réu Fabião Mabunda. Leia mais…