A retirada do nome do Jean Boustany da lista de declarantes gerou um intenso debate na manhã de hoje, com o advogado Abdul Gani a reclamar que o tribunal estaria a adoptar uma dualidade de critérios.
Segundo Gani, ao eliminar o nome de Boustany o tribunal estaria a tomar uma decisão que não se aplicou no caso de outros declarantes como Ernesto Gove, Waldemar de Sousa, Joana Matsombe (quadros seniores do Banco de Moçambique) e Manuel Chang que são igualmente arguidos em outros processos autónomos.
Entretanto, e depois de um intenso debate, envolvendo a representante do Ministério Público, Ana Sheila Marrengula, que alegou que os declarantes do Banco de Moçambique foram arrolados pelo tribunal, o juiz replicou que a VI Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo não tem conhecimento formal de que estes declarantes foram constituídos arguidos em processo autónomo.