A declarante Neuza Matos admitiu não dispor de provas materiais para demonstrar que foi o réu Renato Matusse a sugerir que o pagamento do preço do imóvel fosse transferido para a conta dela domiciliada no estrangeiro.
Respondendo às questões do advogado do réu Renato Matusse, a declarante esclareceu que envolveu-se no negócio da compra e venda do imóvel de boa fé, até porque perdeu dinheiro resultante da taxa de câmbio e da importação do capital para Moçambique.
“Não tenho provas materiais de que foi o comprador a sugerir a transferência para a minha conta no estrangeiro, nem ele tem provas de que fui que lhe disse que tinha conta no estrangeiro. É a minha palavra contra a dele”.