- Governo reconhece falhas de comunicação e promete corrigi-las
Compensação ou demarcação de áreas de actuação são para já as alternativas que estão na mesa de negociações para acabar com o diferendo que opõe, de há uns tempos a esta parte, o Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG) e os operadores privados.
Em causa estão as obras de expansão da rede pública em vários pontos do país, com destaque para a área do Grande Maputo que compreende as cidades de Maputo e Matola e os distritos de Boane e Marracuene, trabalho que não é bem vistos pelo sector privado que fez investimentos para assegurar o fornecimento de água em muitos bairros suburbanos.
Na tentativa de fazer vingar as suas reivindicações, a Associação dos Fornecedores de Água em Moçambique (AFORAMO) ameaça cortar o fornecimento em Dezembro, o que, na verdade, é um retardamento, tendo em conta que a agremiação havia planificado paralisar a actividade ontem, sábado, 6 de Novembro.
Para já, o Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos reconhece que há falhas neste processo, em virtude de os trabalhos de expansão terem arrancado sem aviso-prévio aos operadores privados que há muito estão no mercado. Leia mais…
TEXTO DE ABIBO SELEMANE
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