Moçambique joga, agora sob batuta de Chiquinho Conde, mais duas cartadas na caminhada para o Campeonato do Mundo de Qatar agendado para 2022. Até agora a caminhada dos “Mambas” tem dado mais motivos para lágrimas e menos para alegria. Se calhar foi por isso que a FMF decidiu resgatar das terras lusas o nosso bom Conde.
O que preocupa Bula-bula é que os dois jogos agendados – contra Costa do Marfim e Malawi – terão como palco a República do Benin. O nosso Estádio do Zimpeto, como se sabe, está interditado pela CAF porque está uma lástima… uma vergonha, melhor dito. E não deve servir de consolação o facto de os camaroneses terem também o mesmo problema.
Há séculos que se diz que há problemas estruturais, organizacionais e outros quejandos que anulam a prestação dos nossos “Mambas” – vale lembrar que até o nome já foi considerado demasiado “azarado” – de tal sorte que a mudança de treinador pode não dizer grandes coisas se a máquina continuar contaminada.
Chiquinho Conde é um bom sujeito. Um craque nos tempos de jogador. Tem qualificações para dirigir uma equipa de futebol… infelizmente, está a entrar num terreno lamacento. Não tarda, vão exigir-lhe omeletes… mesmo que tenha de fritá-los em frigideira alheia.
Aliás, nessa de querer um lugar ao sol, a lesma derreteu-se toda…